Uso de piscinas no verão exige cuidados para evitar doenças
Alternativas para as milhares de pessoas que não podem aproveitar o verão nas praias, os clubes, apesar de cumprirem bem a função de proporcionar descanso e diversão, podem aumentar o risco de doenças de pele transmitidas pela água das piscinas compartilhadas que favorecem a proliferação de fungos e bactérias devido ao acúmulo de pessoas.
Por isso, antes de mergulhar para aliviar o calor dos dias quentes, é preciso ter cuidado. Como alguns estabelecimentos tendem a não tratar adequadamente a água nesta época do ano, é fundamental analisar as condições de higiene do local para fugir de micoses, alergias e outros problemas dermatológicos bastante comuns.
Entre as doenças mais fáceis de contrair nas piscinas, a verruga viral plantar, mais conhecida como “olho de peixe”, causada por um vírus HPV que atinge a região da planta do pé, principalmente na região da borda da piscina, assim como os famosos “pé de atleta” ou frieira, que acomete a planta dos pés entre os dedos, o molusco contagioso (lesão que aparece por meio de pequenas verrugas cor de pele) e o “pano branco” ganham destaque. A maioria dessas lesões se dá pelo contato direto com as pessoas que as tenham, sendo tratada, geralmente, por meio de medicação tópica.
Porta de entrada para os micro-organismos, a piscina exige, ainda, outras medidas preventivas importantes. “Se a pessoa tiver alguma ferida nos pés, que é uma parte do corpo facilmente contaminada, os riscos ainda são altos, fazendo da prevenção o melhor caminho”, alerta Gabriela Casabona, dermatologista do Hospital Samaritano, de São Paulo.
Diante disso, a dica é evitar ao máximo a entrada nas piscinas, caso haja algum corte na pele, além de caprichar na hora de secar as regiões dos dedos – tanto das mãos quanto dos pés – para que não fiquem úmidas e se tornem atrativas para os principais causadores de doenças cutâneas nos “ambientes aquáticos”.